O ex-jogador de futebol Robinho foi preso em seu apartamento, em Santos, litoral de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (22), após autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ), emitida no dia anterior. O ofício, que determina a prisão do brasileiro condenado a nove anos por estupro na Itália, foi assinado pela presidente da Corte, a ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Robinho passou a primeira noite na Penitenciária 2 Dr. José Augusto Salgado, na cidade de Tremembé, interior paulista, em uma cela especial. E deve permanecer em isolamento até semana que vem, quando termina o prazo de adaptação. Em seguida, vai ser encaminhado para uma cela comum.
Segundo os ministros do STJ, o ex-jogador deve ficar em regime fechado devido o crime ser considerado grave e ter pena maior que oito anos. As questões relacionadas à progressão do regime de pena devem seguir as normas da Lei de Crimes Hediondos e da Lei de Execução Penal brasileiras.
A defesa do jogador teve o pedido de habeas corpus negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux ainda na quinta-feira (21), antes da prisão ser efetivada. O advogado de Robinho, José Eduardo Alckmin, afirmou que vai recorrer da decisão monocrático do ministro, dada no fim da tarde de ontem, permitindo a prisão de ex-jogador. Ele quer que o pedido de habeas corpus seja julgado pelo plenário da suprema corte.