sábado, novembro 23, 2024
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Iniciada fabricação de módulos da plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis

Matéria retirada do jornal Portos e Navios

A Petrobras iniciou a fabricação no Brasil dos módulos de produção da plataforma P-78, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ). Os módulos são unidades responsáveis pelo processamento de óleo, gás e água e compõem, junto com o casco, as utilidades e o flare, toda a estrutura de uma plataforma flutuante.

Essa etapa da obra prevê a fabricação simultânea de dez módulos, dos 21 previstos para a P-78, e deve ser concluída em cerca de 20 meses. A construção dos demais módulos, do casco e a integração serão realizados na China, Coreia do Sul e Cingapura.

A obra será concluída atendendo ao índice de conteúdo local previsto para o campo de Búzios, na Bacia de Santos, onde a plataforma será instalada. A expectativa é que a plataforma seja entregue em 2024, com início da produção em 2025.

“A P-78 é a primeira da nova geração de FPSOs da Petrobras, fruto de mais de dez anos de aprendizado nos ciclos de projeto, construção, partida e operação de plataformas de produção no pré-sal. A unidade incorpora as melhores soluções técnicas e de gestão de engenharia identificadas por meio do programa corporativo Projeto Referência, que culminou com a definição de um modelo de unidade de produção a ser utilizada no pré-sal. Para o FPSO de referência, focamos em maximizar o valor econômico dos projetos de desenvolvimento de produção, enquanto incorporamos novas tecnologias de baixo carbono, maior eficiência e compatibilizamos os sistemas à magnitude e complexidade dos poços do campo Búzios”, afirmou o diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, João Henrique Rittershaussen.

Com capacidade de processamento diário de 180 mil barris de óleo e de 7,2 milhões de m³ de gás, a P-78 incorpora soluções que abrangem a ampliação da eficiência energética, novas tecnologias de separação e reinjeção de CO2, redução da queima de rotina, entre outras. O projeto prevê, ainda, a interligação de 13 poços ao FPSO, sendo 6 produtores e 7 injetores, por meio de uma infraestrutura submarina composta por dutos rígidos de produção e de injeção e dutos flexíveis de serviço.

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