sexta-feira, abril 26, 2024
Com Beto Carmona
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Casa de praia de Bolsonaro, na Vila Histórica de Mambucaba, é alvo da PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu oito mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29/1), para avançar na investigação sobre uma possível Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

Os mandados foram para Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Formosa (GO) e Salvador (BA). A busca e apreensão foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para o gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, uma residência na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, e na casa de praia da família, na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis. É lá que Carlos, os irmãos Eduardo e Flavio, além do pai, estavam desde sábado (27/1) e de onde teriam transmitido a live que os quatro realizaram no domingo à noite.

Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) é suspeito de ter criado a Abin paralela e a PF investiga se o vereador usava assessores para solicitar informações de forma ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). 

Na decisão na qual autorizou as buscas e apreensões contra Carlos Bolsonaro e os demais envolvidos na investigação, o ministro do STF Alexandre de Moraes argumenta que as provas obtidas até o momento demonstram a existência de uma “organização criminosa” para realizar ações clandestinas na Abin.

“Os elementos de prova colhidos até o momento indicam, de maneira significativa, que a organização criminosa infiltrada na Abin também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, bem como para fiscalizar indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos”, escreveu Moraes.

Pelas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, irmão do vereador, classificou a operação como ato ilegal, além de imoral. “Esse estado de coisas não pode permanecer, não pode uma ordem judicial ter uma ampliação dessa forma. Isso é ato ilegal, além de imoral”, declarou.

A ação é um desdobramento das operações Última Milha e Vigilância Aproximada, que teve entre os alvos o atual deputado Alexandre Ramagem (PL/RJ), diretor da Abin no governo Bolsonaro.

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